Ilha do Campeche
Esta ilha fica em frente ao Pontal do Campeche, localizada na costa leste ao Sul da Ilha de Santa Catarina (latitude sul de 27º 42' 03" e longitude oeste de 48º 27' 57"). Com área de 381.648,00 m2. Com seu formato alongado oferece uma praia solitária e convidativa. E um verdadeiro paraíso de águas calmas e cristalinas, coberto por Mata Atlantica e povoada por animais silvestres.
A denominação Campeche origina-se do popular pau campeche, uma leguminosa de nome científico "Haematoxylon campechianum". Esta planta provavelmente já era conhecida do povo Maia e com as invasões dos espanhóis no México, foi identificada e chamada igualmente como pau brasil de má qualidade. Em Santa Catarina, a planta deve ter sido identificada na época da Invasão Espanhola de 1777, originando a denominação.
O mais antigo mapa conhecido que registra a pequena ilha como Campeche é datado de 1872. Este documento refere-se apenas à pequena ilha. A partir de 1927. os franceses utilizando de um referencial geográfico para identificar um campo de pouso em Florianópolis, generalizaram, estendendo a denominação da pequena ilha para a praia localizada em frente à mesma, como aparece nos mapas de navegação aérea da Companhia Latecoére, nos anos 20-30. Com isso a planície ficou conhecida também por Campeche.
Houve, na Ilha do Campeche, uma ocupação milenar, que deixou vestígios arqueológicos interessantes. Trata-se da maior quantidade de inscrições rupestres do litoral sul do Brasil; um total de 167 gravações, representando 53% do que se conhece em toda a Ilha de Santa Catarina. São vários metros quadrados de paredões, blocos isolados de diabásio preto, encontrados nos costões do lado oeste da ilha.
Os motivos são semelhantes aos das sinalizações que ocorrem em outras ilhas da região: círculos concêntricos, linhas onduladas paralelas, linhas quebradas paralelas, triângulos e quadrados cheios, espirais e figuras estilizadas de homens e de animais.
Também existem muitas oficinas líticas, indicando a atividade de produzir, afiar e polir instrumentos de pedra, e formações rochosas curiosas, como a famosa "Pedra Fincada" de mais de dez metros de altura.
A Ilha apresenta algumas elevações; a mais alta, chamada Morro do Norte (85m), está situada na extremidade setentrional da ilha, onde há um arvoredo mais cerrado.
Atualmente são promovidos passeias de escuna para conhecer os aspectos ecológicos e arqueológicos da ilha e percorrer suas trilhas rústicas.
Associação de Pescadores [fone: (48) 8430-4097] faz o transporte de barco a partir da praia da Armação durante todo o dia. Tendo saída também da Praia do Campeche com botes infláveis [fone: (48) 3338-3160].
Trilhas e Passeios:
Pedra Fincada
Previsão de caminhada: 40 minutos
Grau de dificuldade: baixo
É imprescindível o uso de tênis e protetor solar.
Caminhada curta em meio à vegetação nativa por uma trilha até a costa leste. Passa por um dos pontos mais altos da Ilha de onde podem ser avistadas as costas leste e oeste, bem como a praia do Campeche, Ilha dos Moleques e Ilha do Xavier.
E após seguir por uma trilha, também curta, você chega ao melhor ponto de visualização da Pedra Fincada (pedra de formato fálico, de altura aproximada a nove metros, disposta próxima ao mar) e de um poço de aproximadamente um metro de profundidade com 60 centímetros de diâmetro, esculpido em uma pedra de granito.
Pedra do Vigia
Previsão de caminhada: 40 minutos
Grau de dificuldade: baixo
É imprescindível o uso de tênis e protetor solar.
Visita a ruínas de fornos de extração de óleo de baleias
Caminhada pela praia na direção sul até um sítio arqueológico que consta de duas sinalizações e uma oficina lítica com aproximadamente 30 amoladores.
Passagem por entre a vegetação nativa até a Pedra do Vigia. Pedra esta que faz parte da história da caça às baleias, Consiste em um mirante de onde se avista toda a costa sudeste da Ilha de Santa Catarina, que vai da Ponta do Facão (entre Matadeiro e Lagoinha do Leste) à Praia da Joaquina.
Letreiro
Previsão de caminhada: 60 minutos
Grau de dificuldade: médio
É imprescindível o uso de tênis e protetor solar.
No início da trilha encontra-se um a oficina lítica com seis amoladores em rocha de granito.
Caminha-se vinte minutos em meio à vegetação nativa até avistar a exuberante paisagem da costa leste da Ilha.A seguir há uma descida íngreme que dá acesso ao costão onde se encontra um sítio arqueológico que tem o maior número de inscrições da Ilha Aproximadamente 40 desenhos, alguns únicos no Mundo.
Caverna dos Morcegos
Previsão de caminhada: 3 horas
Grau de dificuldade: alto
Limite de pessoas por grupo: oito
Este necessita de boa disposição física e espírito de aventura
É imprescindível o uso de tênis e protetor solar.
Caminhada em meio à exuberante vegetação nativa até a costa sudeste da Ilha
Chega-se ao costão onde se pode avistar cinco sinalizações nas pedras, além de um maravilhoso visual oceânico.
Continuando a caminhada pelo costão, atinge-se um conjunto de piscinas naturais, formadas entre as pedras, com água cristalina e peixes coloridos, onde o visitante pode mergulhar e descansar entrando em êxtase com o local.Em seguida chega-se à entrada leste da Caverna dos Morcegos. A Caverna consta de um abrigo de aproximadamente quinze por trinta metros formado entre grandes rochas e uma abertura para o mar. Ela atravessa a Ilha, saindo pelo lado oeste.
Saindo da Caverna, as condições do mar permitindo, pode-se mergulhar em águas límpidas e calmas, próximas ao costão.
O retorno pode ser efetuado numa embarcação previamente combinada ou pela trilha da costa oeste. Neste caso segue-se por trinta minutos através da vegetação, perto de penhascos desafiadores. E, de sobra, há uma passagem pela Pedra do vigia e por um sítio arqueológico com oficinas líticas e inscrições rupestres.
Pedra do Ímã
Duração: 1 hora e 30 minutos
Grau de dificuldade: alto
E bom esta com boa disposição física e espírito de aventura.
É imprescindível o uso de tênis e protetor solar.
Caminhada dentro de restinga e vegetação nativa até a chegada ao costão.
visita a sítio arqueológico dotado de cinco estações líticas com amoladores em granito e basalto.
Anda-se pelo costão com uma vista exuberante da praia da Joaquina.
Visita a um sítio arqueológico com duas inscrições rupestres, uma delas de grande interesse por estar localizada num ponto magnético que altera o comportamento das bússolas. Além de uma intrigante pegada entalhada sobre a pedra e vários amoladores de diferentes formas.
No retorno, em condições de mar favoráveis, há a opção de mergulho em águas calmas e cristalinas com abundante quantidade de peixes coloridos.
Volta Norte
Duração: 3 horas
Grau de dificuldade: alto
Limite de pessoas por grupo: oito
Público alvo: jovens e adultos com boa disposição física e espírito de aventura
É imprescindível o uso de tênis e protetor solar.
*Caminha-se em meio à mata nativa até chegar ao costão nordeste, no Saco do Rosa.
*Em seguida o passeio chega à Pedra Fincada, megalito de aproximadamente nove metros de altura com forma fálica.
*Seguindo pelo costão podem ser vistas nove inscrições rupestres que se encontram quase todas no chão.
*A próxima parada é na Pedra Preta do Norte, importante sítio arqueológico dotado de cerca de vinte inscrições.
*Logo atinge-se a Pedra do Ímã que tem uma sinalização sobre uma pedra que é capaz de desorientar bússolas. Além de uma intrigante pegada entalhada na pedra e vários amoladores de diferentes tamanhos.
*Após a passagem pela Pedra do Ímã e do desfrute da paisagem oferecida no trajeto, como a Ilha do Xavier e a Praia da Joaquina, pode-se aproveitar para mergulhar , estando o mar em boas condições, em águas cristalinas cheias de belos peixes.
*Antes de chegar à Praia visita-se um sítio arqueológico com cinco oficinas líticas com diferentes amoladores em granito e basalto.
Dica de nativo!
"É lá que fica o Estádio da Ressacada, do time do Avaí, também conhecido como Leão da Ilha e o Aeroporto Hercílio Luz.".
Esta ilha fica em frente ao Pontal do Campeche, localizada na costa leste ao Sul da Ilha de Santa Catarina (latitude sul de 27º 42' 03" e longitude oeste de 48º 27' 57"). Com área de 381.648,00 m2. Com seu formato alongado oferece uma praia solitária e convidativa. E um verdadeiro paraíso de águas calmas e cristalinas, coberto por Mata Atlantica e povoada por animais silvestres.
A denominação Campeche origina-se do popular pau campeche, uma leguminosa de nome científico "Haematoxylon campechianum". Esta planta provavelmente já era conhecida do povo Maia e com as invasões dos espanhóis no México, foi identificada e chamada igualmente como pau brasil de má qualidade. Em Santa Catarina, a planta deve ter sido identificada na época da Invasão Espanhola de 1777, originando a denominação.
O mais antigo mapa conhecido que registra a pequena ilha como Campeche é datado de 1872. Este documento refere-se apenas à pequena ilha. A partir de 1927. os franceses utilizando de um referencial geográfico para identificar um campo de pouso em Florianópolis, generalizaram, estendendo a denominação da pequena ilha para a praia localizada em frente à mesma, como aparece nos mapas de navegação aérea da Companhia Latecoére, nos anos 20-30. Com isso a planície ficou conhecida também por Campeche.
Houve, na Ilha do Campeche, uma ocupação milenar, que deixou vestígios arqueológicos interessantes. Trata-se da maior quantidade de inscrições rupestres do litoral sul do Brasil; um total de 167 gravações, representando 53% do que se conhece em toda a Ilha de Santa Catarina. São vários metros quadrados de paredões, blocos isolados de diabásio preto, encontrados nos costões do lado oeste da ilha.
Os motivos são semelhantes aos das sinalizações que ocorrem em outras ilhas da região: círculos concêntricos, linhas onduladas paralelas, linhas quebradas paralelas, triângulos e quadrados cheios, espirais e figuras estilizadas de homens e de animais.
Também existem muitas oficinas líticas, indicando a atividade de produzir, afiar e polir instrumentos de pedra, e formações rochosas curiosas, como a famosa "Pedra Fincada" de mais de dez metros de altura.
A Ilha apresenta algumas elevações; a mais alta, chamada Morro do Norte (85m), está situada na extremidade setentrional da ilha, onde há um arvoredo mais cerrado.
Atualmente são promovidos passeias de escuna para conhecer os aspectos ecológicos e arqueológicos da ilha e percorrer suas trilhas rústicas.
Associação de Pescadores [fone: (48) 8430-4097] faz o transporte de barco a partir da praia da Armação durante todo o dia. Tendo saída também da Praia do Campeche com botes infláveis [fone: (48) 3338-3160].
Trilhas e Passeios:
Pedra Fincada
Previsão de caminhada: 40 minutos
Grau de dificuldade: baixo
É imprescindível o uso de tênis e protetor solar.
Caminhada curta em meio à vegetação nativa por uma trilha até a costa leste. Passa por um dos pontos mais altos da Ilha de onde podem ser avistadas as costas leste e oeste, bem como a praia do Campeche, Ilha dos Moleques e Ilha do Xavier.
E após seguir por uma trilha, também curta, você chega ao melhor ponto de visualização da Pedra Fincada (pedra de formato fálico, de altura aproximada a nove metros, disposta próxima ao mar) e de um poço de aproximadamente um metro de profundidade com 60 centímetros de diâmetro, esculpido em uma pedra de granito.
Pedra do Vigia
Previsão de caminhada: 40 minutos
Grau de dificuldade: baixo
É imprescindível o uso de tênis e protetor solar.
Visita a ruínas de fornos de extração de óleo de baleias
Caminhada pela praia na direção sul até um sítio arqueológico que consta de duas sinalizações e uma oficina lítica com aproximadamente 30 amoladores.
Passagem por entre a vegetação nativa até a Pedra do Vigia. Pedra esta que faz parte da história da caça às baleias, Consiste em um mirante de onde se avista toda a costa sudeste da Ilha de Santa Catarina, que vai da Ponta do Facão (entre Matadeiro e Lagoinha do Leste) à Praia da Joaquina.
Letreiro
Previsão de caminhada: 60 minutos
Grau de dificuldade: médio
É imprescindível o uso de tênis e protetor solar.
No início da trilha encontra-se um a oficina lítica com seis amoladores em rocha de granito.
Caminha-se vinte minutos em meio à vegetação nativa até avistar a exuberante paisagem da costa leste da Ilha.A seguir há uma descida íngreme que dá acesso ao costão onde se encontra um sítio arqueológico que tem o maior número de inscrições da Ilha Aproximadamente 40 desenhos, alguns únicos no Mundo.
Caverna dos Morcegos
Previsão de caminhada: 3 horas
Grau de dificuldade: alto
Limite de pessoas por grupo: oito
Este necessita de boa disposição física e espírito de aventura
É imprescindível o uso de tênis e protetor solar.
Caminhada em meio à exuberante vegetação nativa até a costa sudeste da Ilha
Chega-se ao costão onde se pode avistar cinco sinalizações nas pedras, além de um maravilhoso visual oceânico.
Continuando a caminhada pelo costão, atinge-se um conjunto de piscinas naturais, formadas entre as pedras, com água cristalina e peixes coloridos, onde o visitante pode mergulhar e descansar entrando em êxtase com o local.Em seguida chega-se à entrada leste da Caverna dos Morcegos. A Caverna consta de um abrigo de aproximadamente quinze por trinta metros formado entre grandes rochas e uma abertura para o mar. Ela atravessa a Ilha, saindo pelo lado oeste.
Saindo da Caverna, as condições do mar permitindo, pode-se mergulhar em águas límpidas e calmas, próximas ao costão.
O retorno pode ser efetuado numa embarcação previamente combinada ou pela trilha da costa oeste. Neste caso segue-se por trinta minutos através da vegetação, perto de penhascos desafiadores. E, de sobra, há uma passagem pela Pedra do vigia e por um sítio arqueológico com oficinas líticas e inscrições rupestres.
Pedra do Ímã
Duração: 1 hora e 30 minutos
Grau de dificuldade: alto
E bom esta com boa disposição física e espírito de aventura.
É imprescindível o uso de tênis e protetor solar.
Caminhada dentro de restinga e vegetação nativa até a chegada ao costão.
visita a sítio arqueológico dotado de cinco estações líticas com amoladores em granito e basalto.
Anda-se pelo costão com uma vista exuberante da praia da Joaquina.
Visita a um sítio arqueológico com duas inscrições rupestres, uma delas de grande interesse por estar localizada num ponto magnético que altera o comportamento das bússolas. Além de uma intrigante pegada entalhada sobre a pedra e vários amoladores de diferentes formas.
No retorno, em condições de mar favoráveis, há a opção de mergulho em águas calmas e cristalinas com abundante quantidade de peixes coloridos.
Volta Norte
Duração: 3 horas
Grau de dificuldade: alto
Limite de pessoas por grupo: oito
Público alvo: jovens e adultos com boa disposição física e espírito de aventura
É imprescindível o uso de tênis e protetor solar.
*Caminha-se em meio à mata nativa até chegar ao costão nordeste, no Saco do Rosa.
*Em seguida o passeio chega à Pedra Fincada, megalito de aproximadamente nove metros de altura com forma fálica.
*Seguindo pelo costão podem ser vistas nove inscrições rupestres que se encontram quase todas no chão.
*A próxima parada é na Pedra Preta do Norte, importante sítio arqueológico dotado de cerca de vinte inscrições.
*Logo atinge-se a Pedra do Ímã que tem uma sinalização sobre uma pedra que é capaz de desorientar bússolas. Além de uma intrigante pegada entalhada na pedra e vários amoladores de diferentes tamanhos.
*Após a passagem pela Pedra do Ímã e do desfrute da paisagem oferecida no trajeto, como a Ilha do Xavier e a Praia da Joaquina, pode-se aproveitar para mergulhar , estando o mar em boas condições, em águas cristalinas cheias de belos peixes.
*Antes de chegar à Praia visita-se um sítio arqueológico com cinco oficinas líticas com diferentes amoladores em granito e basalto.
Dica de nativo!
"É lá que fica o Estádio da Ressacada, do time do Avaí, também conhecido como Leão da Ilha e o Aeroporto Hercílio Luz.".