A Praia da Tapera foi local de vivência dos índios Carijó. Tapera é designação de pequena casa de índios. Popularmente, no português, veio a designar casa abandonada, em ruínas, ou simplesmente, local abandonado. Tal leva a crer, que a Praia da Tapera foi desabitada e abandonada por muitos anos, desde o extermínio do Carijó.
Realmente é do início do século, provavelmente ao final da década de vinte, quando a região começa a ser ocupada pela Base Aérea, é que surgem os primeiros habitantes brancos. Passou a servir de apoio para a pesca, pois a proximidade de duas pequenas ilhas, a das Laranjeiras e a da Dona Francisca facilita a faina da pesca e ainda mais que há um enorme baixio onde abunda o berbigão.
Foi nos anos sessenta, é que entra no rol de praias de veraneio e de recreio dos florianopolitanos, ficando, a praia, com característica de praia familiar e semi pública.
Esta praia é uma tradicional colônia de pescadores do sul da ilha. Nos finais de semana ela se transforma, ao receber a população que reside no centro de Florianópolis. atualmente já há moradores permanentes provenientes do centro da cidade.
A Tapera tem mar calmo, parecendo uma lagoa. Da margem é possível avistar a Praia de Fora e a Praia do Sonho, balneários no continente e que pertencem ao município de Palhoça.
Na Tapera foi encontrado um extenso sitio arqueológico, que foi explorado exaustivamente 1962 e 1967, recolhendo-se conchas, carvão vegetal, machados polidos, batedores, amoladores, além de 172 sepultamentos. Este acervo arqueológico foi depositado no Museu do Homem do Sambaqui, em Florianópolis.
Hoje é um grande ponto de cultivo de ostras e mariscos.
Informações:
Distância do Centro: 27 km
Extensão da praia: 0,65 km
Características: ótima opção para quem tem criança, mar bastante calmo, mais parecendo uma piscina.
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Dica de nativo!
"E um belo lugar para apreciar o pôr-do-sol bebendo uma caipirinha a beira mar".